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JN: excesso de mortes por SRAG nas capitais

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O diretor da Lagom Data foi entrevistado pelo Jornal Nacional sobre as mortes nas capitais. A análise da Lagom Data publicada pela Folha de S.Paulo na manhã de 9 de junho virou uma das principais notícias do Jornal Nacional na noite do mesmo dia.

A reportagem, feita pela Globo Minas, que mostrava que, em algumas capitais brasileiras, mortes classificadas com causa genérica (Síndrome Respiratória Aguda Grave não específica) chegavam a representar doze vezes o total de mortes reconhecidamente causadas pela Covid-19.

O diretor da Lagom Data e autor da análise, Marcelo Soares, foi um dos entrevistados. Também foi entrevistado o secretário de Saúde de Minas Gerais, que reconheceu ter feito poucos testes para guardar os insumos até um momento em que eles realmente fossem considerados necessários pelo governo.

Assista ao vídeo completo abaixo:

O fundador da Lagom Data falou ao Jornal Nacional na edição de 9 de junho de 2020

Soares defendeu que, além da divulgação diária que fazem dos novos casos confirmados e mortes registradas causadas pela Covid-19, os governos deveriam também informar sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave não específica, considerados pela Fiocruz um indicador de suspeita de presença de Covid.

“Não adianta a gente dizer ‘estamos bem porque estamos com poucas mortes por Covid’ e dali a pouco ter trezentas pessoas que morreram de síndrome respiratória. Isso não é bom; são pessoas morrendo também. É importante focarmos nos dois dados para termos uma visão mais real do que está acontecendo. O problema não é o nome da causa da morte. As pessoas estão morrendo de uma doença respiratória, morrem sem conseguir respirar – chame-se isso pelo nome que for. Às vezes, a impressão que dá é que para o governo se não chamar de Covid não é um problema. Isso é bastante complicado”, disse o diretor.

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