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Folha: capitais que “vencem” a Covid “perdem” com SRAG

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A Lagom Data atualizou para a Folha uma análise sobre totais de mortes nas capitais, atribuídas à Covid-19 e à Síndrome Respiratória Aguda Grave. Estas são consideradas pela Fiocruz um indicador de suspeita de Covid na ausência de resultado de teste apropriado. A análise também foi publicada na versão impressa do jornal, em 10 de junho.

Diz o texto:

A razão entre mortes por SRAG e Covid-19 tem correlação estatística forte e negativa com a taxa de casos confirmados por 100 mil habitantes em cada Estado. Ou seja: quanto maior a proporção da população que se sabe ter sido contagiada pelo novo coronavírus, menor a proporção de mortes atribuídas a causas respiratórias inespecíficas. Quanto mais ampla a testagem aplicada por um sistema de saúde, mais casos pouco graves são detectados e maior tende a ser a taxa de infecções confirmadas per capita.

Em março, a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou pela primeira vez a possível relação entre as duas doenças, ao observar um disparo nas internações por síndrome respiratória em todo o Brasil, simultâneo à circulação mundial do novo coronavírus. A prática recomendada e geralmente adotada foi testar casos de SRAG como suspeitos de portar o vírus.

O problema com isso: não há uma padronização nacional de como a testagem é feita. Nem da frequência, nem dos tipos de testes, que têm níveis diferentes de eficiência.

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